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Primeira visita técnica do Projeto Cerrado supera as expectativas e gera insumos para a pesquisa sobre a Cadeia da Pecuária de Leite

Em uma imersão pelo coração da produção leiteira, os pesquisadores do Projeto Cerrado desembarcaram na Coopervap, referência em cooperativismo e desenvolvimento sustentável


Integrantes do Ministério da Agricultura e Pecuária, COOPERVAP e EMBRAPA – Foto: Ismael Matos


Pesquisadores que integram o Projeto Cerrado, e técnicos do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) partiram de Brasília rumo à Paracatu (MG) na manhã da quinta-feira, 7 de março,  para realizarem a primeira visita técnica do projeto. Lá, encontraram com os técnicos da Embrapa Cerrados e foram recebidos pela direção da Cooperativa Agropecuária do Vale do Paracatu (Coopervap) em sua sede, para uma tarde de intercâmbio de informações e conhecimentos.


A Coopervap foi escolhida como local desta primeira visita, pois é considerada um modelo de cooperativismo na Cadeia Pecuária de Leite em Minas Gerais. E teve esse trabalho ainda mais impulsionado pelo Programa Mais Leite Saudável, uma iniciativa do Mapa com participação da Embrapa Cerrados, que melhorou consideravelmente o trabalho da cooperativa com os produtores de leite associados.


Nesta tarde de diálogo entre Coopervap, Mapa, Embrapa e Projeto Cerrado, os participantes da visita puderam conhecer mais detalhes sobre o alcance e a produtividade da Cooperativa, apresentados por seu presidente, Valdir Rodrigues, e pela supervisora de Cooperativismo, Daniella Santana. Entre os dados apresentados por eles, estão mais de 350 mil litros/dia captados pela Coopervap em oito municípios do Vale de Paracatu, gerando renda para mais de 1500 famílias. A cooperativa também realiza processos de pausterização do leite e fabricação de queijos e derivados, produtos que são premiados pelo alto padrão de qualidade.


Outro momento de aprendizado da visita foi a apresentação das metodologias, processos e experiências do Programa Mais Leite Saudável, pelos técnicos da Embrapa Cerrados, José Humberto Valadares e Carlos Eduardo Santos. Eles mostraram que, a partir da assistência técnica oferecida aos produtores associados da Coopervap no âmbito do programa, houve impactos muito positivo na vida deles, por meio de melhorias na produtividade e, consequentemente, nos rendimentos financeiros, que se refletem principalmente em mais qualidade de vida para essas pessoas.



O Mapa, por sua vez, apresentou um projeto de mapeamento das pastagens degradadas no Brasil e das potenciais áreas pra agricultura e florestas plantadas a partir da recuperação dessas áreas, estudo importante para o trabalho da cadeira de leite. O coordenador geral de Recuperação de Pastagens Degradadas do Mapa, Rodrigo Almeida, fez uma análise especial da área do Cerrado e abordou os possíveis impactos para a produtividade do leite a partir dos processos de recuperação. 




Durante as apresentações, os integrantes do Projeto Cerrado puderam fazer perguntas e absorver informações relevantes para os objetivos do projeto, que é fortalecer a cadeia da Pecuária de Leite e mais quatro cadeias agropecuárias na Região Centro-Oeste. Por meio de diagnósticos, pesquisas e produção de conhecimento para ser compartilhado com produtores que fazem parte destas cadeias nos diferentes estados do Cerrado.


O encontro se mostrou produtivo para todas as instituições, como comentou Fabiana Maldonado, da equipe do Mapa, ao final da programação do primeiro dia: “Foi muito importante virmos aqui para ter esses diálogos com as pessoas atuantes no Programa Mais Leite Saudável, e saber em detalhes sobre os impactos desta iniciativa, para ter subsídios para defendê-lo e mantê-lo entre os programas do Ministério”.


Reportagem por Gabriella Avila





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